Partir do conceito de
acessibilidade é hoje a melhor forma de abordar o tema da deficiência. E uma
sociedade inclusiva é aquela que promove a acessibilidade tanto nos
aspectos de arquitetura e design, como nas questões relativas ao
comportamento e à comunicação.
Essa é a premissa do
chamado desenho universal, que define produtos e ambientes capazes de
contemplar toda a diversidade humana e que a autora toma como base para
discutir as mudanças e adaptações possíveis em estabelecimentos dos setores
de alimentação, hospedagem e lazer, como forma de incluir em seu
atendimento todas as pessoas, independentemente de sua condição física,
sensorial, intelectual ou da fase da vida em que se encontram.
Para isso, tomando como
referência a legislação atual, o livro apresenta orientações para
implantação de projetos de acessibilidade, abordando diversos aspectos relativos
às instalações, urbanização do entorno, adaptações de quartos, banheiros,
áreas de lazer, salões, auditórios e locais de eventos.
Além das propostas para
arquitetura, construção e dimensionamento adequado de áreas e equipamentos,
considerações sobre o uso de símbolos e propostas de sinalização, são
abordados outros aspectos do atendimento a pessoas com deficiência de
locomoção, visual ou auditiva e aos idosos.
Para enriquecer a
abordagem técnico-profissional e ampliar a discussão sobre o tema, o livro
traz ainda entrevistas e depoimentos de pessoas que lidam cotidianamente
com essas situações. Seguindo o lema do Movimento Internacional dos
Direitos das Pessoas com Deficiência: “Nada sobre nós, sem nós”, o livro
escrito pela arquiteta Cybele Monteiro de Barros, teve a colaboração de
Geraldo Nogueira, Jefferson Maia, Lilia Pinto Martins, Ricardo Shimosakai,
Sheila Salgado e Valéria Aliprandi Lúcido.
“A acessibilidade em
espaços gastronômicos e de hospedagem é uma obrigação assegurada por lei.
Além disso, se bem planejado não se torna excessivamente oneroso, e o
retorno é significativo”, comenta Ricardo Shimosakai, Diretor da Turismo
Adaptado.
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