quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Acessibilidade - orientações para bares, restaurantes e pousadas

Acessibilidade – Orientações para Bares, Restaurantes e Pousadas

Partir do conceito de acessibilidade é hoje a melhor forma de abordar o tema da deficiência. E uma sociedade inclusiva é aquela que promove a acessibilidade tanto nos aspectos de arquitetura e design, como nas questões relativas ao comportamento e à comunicação.
Essa é a premissa do chamado desenho universal, que define produtos e ambientes capazes de contemplar toda a diversidade humana e que a autora toma como base para discutir as mudanças e adaptações possíveis em estabelecimentos dos setores de alimentação, hospedagem e lazer, como forma de incluir em seu atendimento todas as pessoas, independentemente de sua condição física, sensorial, intelectual ou da fase da vida em que se encontram.
Para isso, tomando como referência a legislação atual, o livro apresenta orientações para implantação de projetos de acessibilidade, abordando diversos aspectos relativos às instalações, urbanização do entorno, adaptações de quartos, banheiros, áreas de lazer, salões, auditórios e locais de eventos.
Além das propostas para arquitetura, construção e dimensionamento adequado de áreas e equipamentos, considerações sobre o uso de símbolos e propostas de sinalização, são abordados outros aspectos do atendimento a pessoas com deficiência de locomoção, visual ou auditiva e aos idosos.
Para enriquecer a abordagem técnico-profissional e ampliar a discussão sobre o tema, o livro traz ainda entrevistas e depoimentos de pessoas que lidam cotidianamente com essas situações. Seguindo o lema do Movimento Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência: “Nada sobre nós, sem nós”, o livro escrito pela arquiteta Cybele Monteiro de Barros, teve a colaboração de Geraldo Nogueira, Jefferson Maia, Lilia Pinto Martins, Ricardo Shimosakai, Sheila Salgado e Valéria Aliprandi Lúcido.
“A acessibilidade em espaços gastronômicos e de hospedagem é uma obrigação assegurada por lei. Além disso, se bem planejado não se torna excessivamente oneroso, e o retorno é significativo”, comenta Ricardo Shimosakai, Diretor da Turismo Adaptado.

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