quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Mega Loteria da Saúde

Mega Loteria da Saúde
O Prêmio Nobel[1]  tem feito mais pela Ciência e Cultura da Humanidade do que muitos governos conseguiram com programas de apoio e incentivo à Pesquisa e Desenvolvimento. Seu exemplo poderia ser apropriado pela UNESCO ou entidades similares para um programa maior de incentivo ao desenvolvimento de soluções a favor da saúde e dignidade do ser humano.
Entidades internacionais, grandes fundações, empresas e sistemas lúdicos (loterias, por exemplo) poderiam formar um grande consórcio para estímulo e apoio à Ciência dedicada às pessoas com deficiência, lembrando sempre que muitas atividades empresariais e esportivas geram um fluxo contínuo lesões e PcD.
O corpo humano parece que deixa de ser tabu, lugar cheio de preconceitos e intocável. O cérebro, principalmente, agora é visto como um tremendo computador que merece estudos e “descobertas” que poderão resolver inúmeros problemas que afligem a Humanidade.
Da surdez à tetraplegia passando por todas as limitações geradas por lesões e doenças, tudo poderá ser objeto de trabalhos científicos (e é) e empresariais mais eficazes se a tudo isso dedicarmos, por exemplo, recursos semelhantes ao que usamos no futebol, um esporte que se transformou em espetáculo de mau gosto e qualidade ética duvidosa.
A Ciência avança inexoravelmente; o volume de conhecimentos cresce velozmente assim como novas ferramentas e processos técnicos permitem exames inimagináveis há poucos anos.
Falta pouco para termos saltos magníficos na solução de problemas graves que nos afligem.
O que é essencial é a criação de um processo educativo, cultural e emocional a favor do desenvolvimento da Medicina e todas as ciências que lhe dão suporte, isso sem falar na prevenção [(Reurbanização Inclusiva). (Cascaes, Cidade do Pedestre), etc.].
Muitas atividades humanas sobrecarregam hospitais, sanatórios, ambientes de reeducação e assistência além de orçamentos sempre insuficientes na área da Saúde.
Com certeza poucos lamentarão algum imposto a favor da saúde universal se esse dinheiro for melhor usado do que o arrecadado com a famigerada CPMF. A venalidade e a leviandade de governantes assustam, mas, quem sabe, dentro de um acordo internacional conduzido pela UNESCO ou alguma entidade semelhante tenhamos a fonte dos recursos que nossos cientistas precisam.
Muitos grandes centros de pesquisa e desenvolvimento trabalham e procuram soluções. O que não podemos esquecer, contudo, é a raridade dos “super gênios”.  Até em livrarias comuns encontramos livros com a biografia de pessoas que mudaram o mundo. O que falta para turbinar grupos de cientistas realmente dispostos e competentes?
Aliás, lendo um artigo da “Seleções do Readers Digest” de um número publicado em 1955  (Mudd, 1955) vimos muito mais que questões de gênero (assunto que minha esposa adora e pesquisa); sentimos o que significa o apoio e incentivo a grandes cientistas até no ambiente familiar.
Temos soluções possíveis para tudo.
Pensando na deficiência física e a frustração da Deputada Federal Mara Gabrilli (Miami Project to cure paralysis, maior centro de pesquisa de cura de paralisias do mundo, 2014), com quase setenta anos de vida dedicada à Tecnologia e Engenharia podemos afirmar que a esperança é muito grande de se descobrir e desenvolver soluções a favor das pessoas com deficiência, assim como para inúmeros problemas que atormentaram nossa geração.
Para aceleração de processos e projetos devemos, contudo, estimular a sinergia e funcionalidade de grandes centros de pesquisa e, acima de tudo, a vontade dos gênios que a Humanidade contém.
 Que tal criar uma loteria internacional para premiação desses pesquisadores e dos seus locais de trabalho?

Cascaes
31.1.2014
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Reurbanização Inclusiva: http://reurbanizacao-inclusiva.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Cidade do Pedestre: http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Gabrilli, M. (30 de 1 de 2014). Miami Project to cure paralysis, maior centro de pesquisa de cura de paralisias do mundo. Fonte: A pessoa com deficiência física : http://conhecendoaadfp.blogspot.com.br/2014/01/miami-project-to-cure-paralysis-maior.html
Mudd, D. E. (outubro de 1955). O Mais Belo Papel da Mulher. Seleções do Readers Digest, 165, 53, 54.







[1] Alfred Nobel, que já vinha desgostoso com o uso militar dos explosivos que havia criado, ficou chocado ao ver a edição de um jornal francês, que noticiara por engano a morte de seu irmão Ludvig como sendo a sua e qualificando-o como "mercador da morte".
É possível que essa visão antecipada do seu obituário tenha despertado nele o desejo de modificá-lo. Daí sua decisão de premiar aqueles que, no futuro, servissem ao bem da Humanidade - mais propriamente nos campos da físicaquímicafisiologiaou medicinaliteratura e paz. Não há nenhuma menção de um prêmio em economia 
Alfred Nobel deixou uma herança de 32 milhões de coroas. Seu testamento, redigido em 1895, determinava a criação de uma instituição à qual caberia recompensar, a cada ano, pessoas que prestaram grandes serviços à Humanidade, nos campos da paz ou da diplomacialiteraturaquímicafisiologia ou medicina e física. O testamento estabelecia também que a nacionalidade das pessoas não seria considerada na atribuição do prêmio.
A Fundação Nobel foi criada em junho de 1900 e é responsável pelo controle do respeito às regras na designação dos laureados e verifica o bom andamento da eleição. Também é responsável, através de um comitê específico para cada uma das cinco áreas e de acordo com as propostas de personalidades eminentes, pela elaboração e encaminhamento das listas de indicações às várias instâncias que atribuem o prêmio.
Os prêmios são custeados pelos rendimentos oriundos do legado de Alfred Nobel, recursos privados, e o prêmio de Economia é custeado pelo Banco Central com recursos públicos, de igual montante ao escolhido pela Fundação Nobel. Wikipédia

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