Mega Loteria da Saúde
O Prêmio Nobel[1]
tem feito mais pela Ciência e Cultura da
Humanidade do que muitos governos conseguiram com programas de apoio e
incentivo à Pesquisa e Desenvolvimento. Seu exemplo poderia ser apropriado pela
UNESCO ou entidades similares para um programa maior de incentivo ao
desenvolvimento de soluções a favor da saúde e dignidade do ser humano.
Entidades internacionais, grandes fundações, empresas e
sistemas lúdicos (loterias, por exemplo) poderiam formar um grande consórcio
para estímulo e apoio à Ciência dedicada às pessoas com deficiência, lembrando
sempre que muitas atividades empresariais e esportivas geram um fluxo contínuo
lesões e PcD.
O corpo humano parece que deixa de ser tabu, lugar cheio de
preconceitos e intocável. O cérebro, principalmente, agora é visto como um
tremendo computador que merece estudos e “descobertas” que poderão resolver inúmeros
problemas que afligem a Humanidade.
Da surdez à tetraplegia passando por todas as limitações
geradas por lesões e doenças, tudo poderá ser objeto de trabalhos científicos (e
é) e empresariais mais eficazes se a tudo isso dedicarmos, por exemplo,
recursos semelhantes ao que usamos no futebol, um esporte que se transformou em
espetáculo de mau gosto e qualidade ética duvidosa.
A Ciência avança inexoravelmente; o volume de conhecimentos
cresce velozmente assim como novas ferramentas e processos técnicos permitem
exames inimagináveis há poucos anos.
Falta pouco para termos saltos magníficos na solução de
problemas graves que nos afligem.
O que é essencial é a criação de um processo educativo,
cultural e emocional a favor do desenvolvimento da Medicina e todas as ciências
que lhe dão suporte, isso sem falar na prevenção [(Reurbanização Inclusiva) . (Cascaes, Cidade do Pedestre) , etc.].
Muitas atividades humanas sobrecarregam hospitais,
sanatórios, ambientes de reeducação e assistência além de orçamentos sempre
insuficientes na área da Saúde.
Com certeza poucos lamentarão algum imposto a favor da saúde
universal se esse dinheiro for melhor usado do que o arrecadado com a
famigerada CPMF. A venalidade e a leviandade de governantes assustam, mas, quem
sabe, dentro de um acordo internacional conduzido pela UNESCO ou alguma
entidade semelhante tenhamos a fonte dos recursos que nossos cientistas
precisam.
Muitos grandes centros de pesquisa e desenvolvimento
trabalham e procuram soluções. O que não podemos esquecer, contudo, é a raridade
dos “super gênios”. Até em livrarias
comuns encontramos livros com a biografia de pessoas que mudaram o mundo. O que
falta para turbinar grupos de cientistas realmente dispostos e competentes?
Aliás, lendo um artigo da “Seleções do Readers Digest” de um
número publicado em 1955 (Mudd, 1955) vimos muito mais que
questões de gênero (assunto que minha esposa adora e pesquisa); sentimos o que
significa o apoio e incentivo a grandes cientistas até no ambiente familiar.
Temos soluções possíveis para tudo.
Pensando na deficiência física e a frustração da Deputada
Federal Mara Gabrilli (Miami Project to cure paralysis, maior centro de
pesquisa de cura de paralisias do mundo, 2014) , com quase setenta
anos de vida dedicada à Tecnologia e Engenharia podemos afirmar que a esperança
é muito grande de se descobrir e desenvolver soluções a favor das pessoas com
deficiência, assim como para inúmeros problemas que atormentaram nossa geração.
Para aceleração de processos e projetos devemos, contudo,
estimular a sinergia e funcionalidade de grandes centros de pesquisa e, acima
de tudo, a vontade dos gênios que a Humanidade contém.
Que tal criar uma
loteria internacional para premiação desses pesquisadores e dos seus locais de
trabalho?
Cascaes
31.1.2014
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Reurbanização Inclusiva:
http://reurbanizacao-inclusiva.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Cidade do Pedestre:
http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Gabrilli, M. (30 de 1 de 2014). Miami Project to
cure paralysis, maior centro de pesquisa de cura de paralisias do mundo.
Fonte: A pessoa com deficiência física :
http://conhecendoaadfp.blogspot.com.br/2014/01/miami-project-to-cure-paralysis-maior.html
Mudd, D. E. (outubro de 1955). O Mais Belo Papel da
Mulher. Seleções do Readers Digest, 165, 53, 54.
[1] Alfred
Nobel, que já vinha desgostoso com o uso militar dos explosivos que havia
criado, ficou chocado ao ver a edição de um jornal francês, que
noticiara por engano a morte de seu irmão Ludvig como sendo a sua e
qualificando-o como "mercador da morte".
É possível que essa visão antecipada do seu obituário tenha despertado nele o desejo de
modificá-lo. Daí sua decisão de premiar aqueles que, no futuro, servissem ao
bem da Humanidade -
mais propriamente nos campos da física, química, fisiologiaou medicina, literatura e paz. Não há nenhuma
menção de um prêmio em economia
Alfred Nobel deixou uma herança de 32 milhões de coroas.
Seu testamento,
redigido em 1895, determinava
a criação de uma instituição à qual caberia recompensar, a cada ano,
pessoas que prestaram grandes serviços à Humanidade,
nos campos da paz ou
da diplomacia, literatura, química, fisiologia ou medicina e física. O
testamento estabelecia também que a nacionalidade
das pessoas não seria considerada na atribuição do prêmio.
A Fundação Nobel foi criada em junho de 1900 e é
responsável pelo controle do respeito às regras na designação dos laureados e
verifica o bom andamento da eleição.
Também é responsável, através de um comitê específico para cada uma das cinco
áreas e de acordo com as propostas de personalidades eminentes, pela elaboração
e encaminhamento das listas de indicações às várias instâncias que atribuem o
prêmio.
Os prêmios são custeados pelos rendimentos oriundos do
legado de Alfred Nobel, recursos privados, e o prêmio de
Economia é custeado pelo Banco Central com recursos públicos, de igual montante
ao escolhido pela Fundação Nobel. Wikipédia
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